Chorei…
A gota de orvalho que desliza sobre a folha doce da palmeira em dias de chuva,
Caindo paulatinamente em meio a areia avermelhada ao chão,
Exalando o cheiro agradável da terra molhada.
Chorei…
As lágrimas imaturas da juventude quando sentia vontade em realizar o imaginário de meus sonhos,
Sem poder realizar minhas ingênuas e simplórias aventuras.
Chorei…
O sangue da maturidade ao tentar enxergar os dias passados em minha vida onde esqueci de exemplificar meus sentimentos,
Nem ao menos tendo a oportunidade de divagá-los.
Chorei…
As lembranças de minh’alma em tentar entender o passado sem ao menos ter a possibilidade de vivenciar o presente,
Em detrimento dos poucos dias de sanidade.
Chorei…
Por não me deixar chorar
Enquanto podia as águas sentir e o meu próximo ajudar…